Páginas

domingo, 6 de março de 2011

Aline(s)

Sandro Luis Fernandes

Aline é um dos nomes que mais falo diariamente. Além é claro de Pedro e Léo (filhos).

O nome da minha cachorra é Aline. Não é um desafeto a alguma Aline. Pelo contrário é uma homenagem ao Adão Iturrusgarai. Isto é influência do meu amigo/cumpadre Guto que sempre coloca nomes de personagens de gibis/tiras em seus cães. Dele ganhamos a Rita (homenagem à Ritanajura namorada do Jotalhão), que morreu tragicamente. Depois disso pegamos a Aline de uma ninhada de adoção (SRD ou no popular vira-lata, guaipeca ou jaguara) sua avó era poodle, sua mãe... Seu pai...

Bem, quero falar de coincidência: a Aline é parecida com as duas homônimas famosas (a da mini-série e a das tirinhas). Ansiosa, mas também tudo pode ser levado na brincadeira. A maior diferença da minha Aline é que ela é castrada. Hehehehe. Apesar de que adora brincar com cachorros de qualquer tamanho e raça. Outra coincidência!!!

Mas além da Aline (cadelinha). Assistindo Aline (na globo), notei que a mini-série 2011 tá diferente. Tem clipes (o que ficou bem legal, bem produzido, com excelente arranjos e versões). E isto me fez refletir. Boas produções audiovisuais sempre fazem isto comigo.

E pensando na Aline da Maria Flor lembrei minha sobrinha (http://sicamodaalternativa.tumblr.com/). Na verdade lembro-me da geração dela. Fico perguntando o que a geração Aline quer??? Ser feliz! Profissional e afetivamente.

A minha geração não queria isso diretamente. Tava mais preocupada com a política e questões dos direitos sociais. Não que esta geração não esteja. Esta é a impressão que tenho. Não acho isto bom nem ruim.

Eu queria consertar o mundo começando pelos outros, me filiei ao PT, era socialista (algo incompatível hoje). Fui da pastoral da juventude. Participei de passeatas (até da Romaria da terra). Fui de diretório acadêmico. Fiz jornal estudantil. Era ativo politicamente. Claro que minha experiência não reflete minha geração. Mas era esse o ambiente em que eu vivia.

Eu só via este ambiente. Agora, professor e observador (nas horas vagas). Vejo outro ambiente construído pelos jovens. Diversão, amor e cuidado profissional. Parece-me que as Alines querem ter uma vida boa. E a política... E a ecologia... E o ambiente... Sei lá? É papo para uma pesquisa, outro texto.

http://www.youtube.com/watch?v=_Nb_r4ibzuQ&feature=related


Um comentário:

  1. Adorei o texto! E pude observar que há uma crítica construtiva para a minha geração! Uma geração que só se preocupa com política, ecologia, ambiente e outros assuntos quando está chegando na fase adulta. Pelo menos é o que eu observo no decorrer dos dias! Beijõesss Sandro. Até.

    ResponderExcluir