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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Confraria dos professores carecas


Primeira reunião oficial com feijoada. A primeira de muitas. Faltou o Gil e o Alex... mas tudo bem.
Jeferson Cardozo
Wilian Alexandre
Sandro Luis Fernandes



Finalmente ocorreu o primeiro encontro: os professores estão chegando.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Virtualidade real


Sandro Luis Fernandes

Semana passada estava gravando um CD (coletânea) para crianças (Mumu, Juju e Bepe). Num devaneio lembrei que isto não poderá ser desgravado. Mesmo que seja apagado de alguma forma ou perdido há vários registros virtuais destas canções. Uma lembrança que fica, e como fica, no mundo virtual. Daí pensei que atualmente somos tentados a não guardar nada fisicamente.

Tudo pode ser arquivado virtualmente: canções, imagens, dinheiro, confissões, textos, sensações, amigos... Em princípio acho bom, ecologicamente correto. Mas não fica descartável? Ou não fica sem significado muito facilmente? Nada precisa ser guardado?

Meu filho nem coloca nomes nos CDs que ele grava para ouvir no carro, e eu fazia sequências de músicas em fitas K7 e colocava nome em tudo... Sei lá. Mania de historiador. Mas eu sentia que aquelas canções faziam parte da minha vida tinham que ser guardadas.

Saudosista e materialista! Eu? Acho que sim.

Também me preocupo, infantilmente, qual nossa capacidade de guardar tudo virtualmente?

Sei lá, mas quero confiar na equipe do Google e Microsoft, mas... Ainda são humanos.

Enquanto isto, segue mais um texto, mesmo não sendo muito bom, para ser guardado para a eternidade (pelo menos da humanidade virtual).

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Lixo extraordinário - o documentário

(Direção: Lucy Walker, João Jardim, Karen Harley. Brasil/Reino Unido, 2010, 90min.)

Sandro Luis Fernandes

Como pode o lixo ser extraordinário? Esta é a pergunta que me fiz antes de apreciar o filme. Mas a questão é: o lixo não é NADA, são as pessoas que são o que são.

Primeiro pensei. Rio de Janeiro, cidade sede das Olimpíadas de 2016 e cidade importante da copa de 2014, ainda não separa o lixo. Tudo (inclusive o reciclável) vai para o aterro no Jardim Gramacho (Duque de Caxias – RJ). Achei isto descabido para cidade que tem (tinha?) título de CIDADE MARAVILHOSA.

Mas o desenrolar da narrativa do filme me fez o tempo todo pensar em arte. O que é? Como as pessoas se relacionam? Como se produz?

O filme, obra ímpar, destaca elementos do cotidiano e os torna poéticos e significativos. E a obra do artista Vik Muniz construída coletivamente interfere intensa e eticamente no cotidiano de pessoas. As preocupações sociais e éticas valorizam ainda mais a obra que pode ganhar o OSCAR.

Claro está que pensei muito depois do filme. O que faço pela humanidade? A humanidade precisa de mim? Existe humanidade, no sentido de nos sentirmos humanos e uma comunidade? Não sei, mas conscientemente me senti tocado e motivado. Depois de tudo isto, pelo menos eu separo o lixo. E felizmente na minha cidade tem catadores e usina de reciclagem (Usina de valorização de rejeitos de Campo Magro – PR).

Sei que é só um paliativo, mas consumir menos, ser menos individualista e consciente da nossa humanidade são as saídas para melhorar NOSSA VIDA. Mas estas metas não estão nos planos do capitalismo atual.