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domingo, 21 de fevereiro de 2016


CLUBE SOCIAL RIO BRANCO:
Retratos dos negros e negras em Guarapuava (1950-1980)

Me. Sandro Luis Fernandes – UFPR
profe.sandro@hotmail.com
Orientação: Doutora Rosângela Gonçalves de Oliveira
rosangela.oliveira@ifpr.edu.br

Publicado em anais.unicentro.br/semanadehistoria/pdf/xv2n1/5.pdf
X Semana de História de Irati: História e conflitos contemporâneos
ISSN 2177-9643 v.2, n.1 (2015)

Resumo
O artigo apresenta reflexões históricas a partir de fotografias realizadas na cidade de Guarapuava (PR). Fotos do Clube Rio Branco, de sócios do mesmo e atividades carnavalescas realizadas envolvendo sócios e/ou clube. Destaca-se a atuação dos negros afro-brasileiros dessa cidade na fundação do clube e nas atividades recreativas. A pesquisa original, iniciada em 1990 na FAFIG – atual UNICENTRO – tinha como objetivo entender o processo de formação do Clube Rio Branco, que por falta de documentação e experiência do pesquisador, limitou-se a um levantamento de dados. Esse primeiro projeto teve pouco êxito, apesar de recolher informações importantes imagéticas e entrevistas com membros do clube. A retomada das fontes primárias em 2013 após contato com grande número de outras fontes em arquivos pessoais teve como desafio reiniciar a análise. Parte desse acervo apresenta-se nesse artigo, são fotos recolhidas nos últimos 30 anos que envolvem diretamente o clube ou membros do mesmo mostrando a inserção do negro na sociedade guarapuavana e também na tentativa de criação de espaço para cultura afrodescendente na cidade. Esse trabalho ao analisar as fotos propõe algumas reflexões, considerando a seguinte periodização e categorias de análise: décadas de 1950 a 1990, atividades dentro e fora do clube. O que se conclui é que o clube projetou o negro em Guarapuava relacionado-o às atividades festivas, mas o clube não conseguiu se manter como ponto de foco das produções das atividades afro-brasieliras da cidade.

Palavras-Chave: Negros; Clube Social Negro; Clube Rio Branco; Guarapuava; Fotografia.

 Introdução
O Clube Rio Branco é um espaço de memória familiar de várias famílias de negros guarapuavanos, descendentes, ou não, de negros escravizados em Guarapuava. O Clube também foi espaço de conquista social e lazer para negros e brancos desde 28 de setembro de 1919, data da fundação.[1]
O primeiro contato do pesquisador foi com ex-presidentes do Clube, visto que em 1990 já não existiam mais fundadores vivos. As entrevistas foram semiestruturadas e realizadas com a diretoria do clube e tinham como objetivo elaborar trabalho de conclusão da disciplina de Metodologia de Pesquisa em História entregue em 1990. Os entrevistados deram a dimensão da importância do Clube para comunidade negra guarapuavana que movimentava parte da comunidade guarapuavana com atividades recreativas, incluindo festas juninas e carnavais. Além disso era ponto de encontro para formação de blocos carnavalescos e escolas de samba. Foram muitos os carnavais animados por membros do Clube, na própria sede, na rua ou visitando outros clubes da cidade, principalmente a Sociedade Operária Recreativa Beneficiente e a Sociedade Cruzeiro do Sul.
As entrevistas com ex-dirigentes do Clube, realizadas em 1990, apontaram para o desleixo com a agremiação a partir dos anos 1960. Disputas internas motivadas por questões financeiras, bem como a forma como reuniões e atas foram produzidas, além de um incêndio que destruiu documentos do Clube, supostamente criminoso. As pesquisas de 1990 evidenciaram uma disputa política de grupos apartidários pela diretoria. A análise dos documentos e as entrevistas evidenciaram falta de consenso na gestão, ou seja, indefinições a respeito dos objetivos da agremiação (clube, associação cultural, aluguel para bailes, etc) e as maneiras de uso do espaço físico. No entanto, essas questões, não foram aprofundadas, por dificuldades de orientação teórica e imaturidade do pesquisador. Além disso na época as pesquisas de identidade negra, ou cultura negra eram incipientes e atualmente esses estudos ganham folego e mais escopo teórico. E nesse interim foram aprofundados os estudos a respeito de  fotografia e representação, bem como houve acesso a mais fontes iconográficas do objeto.
Reconheço que para esse artigo o objetivo não será aprofundar as questões apontadas na primeira pesquisa, mas uma análise de fontes primárias que compõe um imagético significativo. Nessa época já me deparei com fotos que a partir dos anos 1950 mostravam atividades festivas do clube e de seus membros. As fotos foram ilustrativas do primeiro trabalho, porém ao longo do tempo com estudos relacionados à representação, técnica fotográfica, produção e análise de imagens me levaram a novas perspectivas acerca dessas fontes.
A elaboração da análise levará em conta abordagem Sociológica de leitura das fotografias que de acordo com MARTINS:
(...) a fotografia é um dos componentes do funcionamento desta sociedade intensamente visual e intensamente dependente da imagem. Mas, obviamente ela não é o melhor retrato da sociedade. É nessa perspectiva que se pode encontrar o elo entre a cotidianidade e a fotografia, a fotografia como representação social e memória do fragmentário, que é o modo próprio de ser da sociedade contemporânea. Mesmo que tenha tido uma origem difusa e funções inespecíficas, a fotografia vai se definindo, no contemporâneo, como suporte da necessidade de vínculos entre os momentos desencontrados do todo impossível, como documento da tensão entre ocultação e revelação, tão característico da cotidianidade. (2008, p. 36)

Ainda segundo o autor, a fotografia mais gera incerteza, do que verdade, e no momento em que é realizada ela propõe uma narrativa, dentre tantas outras histórias daquele grupo retratado.
Nesse caso, ou seja das fotografias do apresentadas nesse artigo, ainda menos certeza por não sabermos quem são os autores das fotos, tampouco como foram produzidas. Mas os personagens retratados contam histórias a partir da forma de organização das pessoas, o cenário, o figurino, ângulo e plano da foto. Tem retratos de estúdio pousadas e montadas e da ação essas tiradas nos bailes do clube, mas sempre com tom de “reforçar a teatralidade, as ocultações e os fingimentos.” (MARTINS, 2008, p. 47).
Os fingimentos não são mentiras, mas rituais de afastamento do cotidiano sofrido pelos sócios do clube. Conforme DaMATTA (1997) os ritos do carnaval envolvem a criação de uma nova realidade, mesmo temporária, em que diferenças raciais e sociais são minimizadas. As ações do carnaval, por exemplo, têm sentido de inclusão. Porque devemos considerar que a fundação do Clube tem relação com construção de espaço social para os negros que não se sentiam incluídos em atividades ou clubes exclusivos para brancos. Então vão além da diminuição das diferenças. As imagens do Clube e sócios do mesmo mostram a saída do cotidiano para entrar na sociedade de Guarapuava. Lugar negado aos negros da cidade, seja para o lazer ou ação social, de interferência político-social.
E apesar das fotos poderem representar o cotidiano são atos de construção de afirmação identitária dos sujeitos. Os casos das fotos desse artigo apresentam momentos de destaque dos sócios do clube dos negros[2] em espaços, ruas e clubes, que não tinham no dia-a-dia.
Mesmo considerando que a fotografia era popularizada na época estudada, a qualidade das fotos mostra ação de um fotógrafo. E isso representa custo para os fotografados que denotava a importância dada à representação e não apenas à participação nas festas. Além disso não se tratava de registro jornalístico. Segundo BORDIEU (APUD KOUTSOUKOS, 2010, p. 97): “fazer uma pose é respeitar-se e exigir respeito”.

Análise das Fotografias
Na análise das fotos a seguir optei por não apontar os nomes ou grau de parentesco entre fotografados. E houve divisão por categorias. As duas primeiras se referem à década de 1950 e mostram diferentes atividades dos sócios.

Fotografias da década de 1950



Fantasiados no estúdio
(Figura 1)
Escola de Samba Vou Ali e Volto Já
(Figura 2)
Sócios e filhos de sócios vestindo fantasias para o carnaval: Pierrôs e Dominós[3] (na segunda sendo o corpo todo coberto). Nessa época tinha corsos[4] em Guarapuava, mas na foto mostra os negros desfilando a pé (figura 2). Na primeira foto não é possível afirmar que as pessoas retratadas foram brincar o carnaval na rua, ou foram para o clube, mas é possível afirmar que foi produzida para evidenciar detalhes das fantasias. Existe na foto da figura 1 em estúdio um cenário, que era um pano, ou cortina sem necessariamente relação direta com carnaval, no entanto mostra preocupação estética do fotógrafo.
Na segunda foto um desfile com alguns transeuntes se misturando ao grupo que fazia evolução na Rua XV, uma das principais da cidade. Pequeno grupo de instrumentistas, e também algumas passistas/baliza à frente. A organização do rupo que desfila lembra de um bloco, apesar dos entrevistados sempre se referirem às manifestações de rua como escola de samba. Pessoas fantasiadas também estão na rua, mas parecem não fazer parte da escola.

Membros do clube na rua e em grupo musical – 1950 e 1960




1959 ou 1957 – Vou Ali e Volto Já
(Figura 3)
Década de 1960
Grupo Musical Já Te Aliso (Figura 4)

Desfile da Escola de Samba Vou Ali e Volto Já na figura 3. O fotógrafo deveria estar onde hoje é a praça 19 de Dezembro, lugar mais alto do que o nível da rua. Não há aproximação de transeuntes na foto da bateria da escola. A escola de samba, desfila ordenadamente.
Já na segunda foto, figura 4, trata-se de grupo que animava festas da cidade e também o carnaval no Clube. Mistura de instrumentos, como é o caso do acordeom mostrado no primeiro plano da foto, não relacionados ao samba. Essa foto não deve ser de atividade carnavalesca. As pessoas, em pé, que compõem a foto não tem fantasia, tampouco elementos que mostrem aspectos carnavalescos. E o grupo musical parece estar de uniforme antes ou depois de uma apresentação.




Maiores carnavais de Rua
Príncipe do Ritmo[5] – anos 1960




1962 (Figura 5)
1965 (Figura 6)




1962 (Figura 7)
1962 (Figura 8)
Maior número de registros fotográficos é da Escola de Samba Príncipe do Ritmo do Clube Rio Branco. Uma hipótese é de que pode ter sido a época dos “melhores” carnavais de rua pois nos registros de 1962 a escola de samba tem o maior número de integrantes registrados em imagem.
Destaque para a figura 5 onde há uma placa SOCIEDADE GUARAPUAVANA. Apesar de não ter indícios de autoria da mesma, parece uma referência à importância dos membros da escola à sociedade, numa afirmação de inclusão necessária. Como está fora do corso que passa no plano mais distante, parece tratar-se de faixa produzida pela escola de samba. Ainda na figura 5 é possível observar que alguns assistem ao desfile, mas é a escola e seus passistas que chama a atenção da maioria. Inclusive de quem está desfilando de carro, como aparece na figura 5, que parecem ser rei e rainha, olhando para os passistas.
Na figura 6 a elegância[6] da bateria tem destaque na imagem. A Figura 7 apresenta características de estúdio, uma hipótese é o estúdio na Rua XV, centro de Guarapuava. Essa hipótese se confirma uma vez que na figura 8, temos os mesmos sujeitos com as mesmas roupas pousando em frente a um dos estúdios de maior destaque em Guarapuava até os anos 1990.
Nas duas últimas fotos (figuras 7 e 8) chama a atenção a seriedade de alguns dos fotografados, apesar de ser carnaval. Quanto aos troféus que aparecem nas fotos não há evidências que se tratava de alguma competição entre blocos, o mais plausível é tratar-se da premiação para o Rei e a Rainha do carnaval.

Atividades do Clube Rio Branco




Anos 1960 – Descanso do Carnaval
(Figura 09)
Década de 1960 – Já te Aliso
(Figura 10)




Década de 1960
(Figura 11)
Década de 1960 – Bloco
(Figura 12)




Década de 1960 – Baile de Carnaval
(Figura 13)
Carteira de Sócio
(Figura 14)






1965 – Bloco
(Figura 15)
Década de 1970 – Festa Junina
(Figura 16)




Década de 1970
(Figura 17)
Década de 1970/80 – Encontro com Diretoria do Clube Cruzeiro
(Figura 18)


1995 – Capoeira (Figura 19)
Nas figuras 10, 12 e 15 são apresentados detalhes do carnaval interno. As roupas mostram preocupação com detalhes da organização do evento e dos blocos.  Nas figuras 09, 11 e 18 administradores do Clube reunidos demonstrando preocupação com a organização interna e externa do mesmo. Os diretores frequentando atividades do clube, mostrando a ordem e a interação com clube vizinho. Nas figuras 18 e 14 volta-se a questão dos cuidados com a imagem do clube, sendo a carteirinha ou a relação de parceria com clubes vizinho, preocupação com burocracia para reconhecimento de membros ou legalidade nos atos administrativos, pois na figura 18 ocorre o que parece a assinatura de algum contrato ou termo de parceria. Nas figuras 10, 13, 16 e 17 mostram atividades festivas internas que não envolvem o carnaval.
Na figura 19 é apresentado o novo perfil do clube, o qual era usado para bailões nos anos 1980, passou a ter caráter cultural no início dos anos 1990. Já sem bailes ou atividades vinculadas aos sócios. Na figura 19 não aparecem mesas ou cadeiras no salão, demostra fim das atividades de bailes.

Atividades carnavalescas envolvendo os sócios do Clube Rio Branco




1952 – Visita ao Clube Operário
(Figura 20)
1962 ou 66 – Visita ao Clube Operário
(Figura 21)






1975 – Visita ao Clube Operário
(Figura 22)

Década de 1980 – Samba em frente ao Museu Visconde de Guarapuava
(Figura 23)
Nas figuras 20, 21 e 22 aparece a relação bem próxima com o Clube Operário ao longo de décadas. As três fotos, de décadas distintas, reafirmam depoimentos de ex-dirigentes a respeito das visitas amistosas e oficiais ao Clube Operário. Já na figura 23 membros do clube procuravam novamente espaço social para mostrar suas habilidades musicais no centro da cidade. Nessa década (1980), por mudanças no estatuto do Clube, o mesmo passou a ser alugado para ex-dirigente, e serviu como espaço para bailes, e não era mais usado  para atividades recreativas dos sócios.

Considerações
Nas fotos recolhidas dos arquivos pessoais destaca-se a amplificação da presença do clube na cidade de Guarapuava nos anos 1960 uma vez que tem mais fotos desse período. Depois disso há diminuição de imagens, apesar da popularização da tecnologia da fotografia.
Nos anos 1970, de acordo com depoimentos dos ex-dirigentes (FERNANDES, 1990), o clube passou por momentos ruins, chegando a ser alugado nos anos 1980. Justamente período de menor número de fotografias coletadas. A presença dos sócios do clube na cidade era destacada nas festas de rua e clubes populares (Rio Branco, Cruzeiro e Operário). Na lista de sócios aparecem nos anos 1960 até ex-prefeito da cidade. Deriva-se disso a importância dada aos membros do clube. Tratando de operários, pedreiros, carpinteiros, mecânicos, pintores, etc. todos profissionais requisitados na cidade. O nome dos negros ecoou nos espaços de lazer popular em Guarapuava nos anos 1950 e 1960. O que provocou a diminuição da importância e decadência do clube deve ser respondido por pesquisa complementar. Mas é necessário destacar que a decadência dos clubes em geral se dá nos anos 1990 devido ao aumento das opções de lazer doméstico (TV à cabo, videogames e depois internet), bem como estabilidade da moeda que proporcionou facilidade de viagens, inclusive de avião, entre outras mudanças sociais e culturais. No caso do Rio Branco, divergências quanto ao rumo do Clube, desonestidade e dificuldades de manter o quadro associativo frente a facilidade de associação à clubes que ofertavam mais opções de lazer (Guarapuava Esporte Clube) anteciparam a decadência do CLUBE RIO BRANCO DE GUARAPUAVA.

 Referências
ABREU, Therezinha Gruber de; MARCONDES, Gracita Gruber. Escravidão e trabalho. Guarapuava, PR: UNICENTRO, 1991.
DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
_____. Explorações: ensaios de sociologia interpretativa. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
FERNANDES, Sandro Luis. Clube Rio Branco. Guarapuava, PR: 1990. Datilografado.
HOUAISS, Dicionário. http://houaiss.uol.com.br/ acesso em 12/10/2105.
KOUTSOUKOS, Sandra Sofia Machado. Negros no estúdio do fotógrafo. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2010.
MARTINS, José de Souza. Sociologia da fotografia e da imagem. São Paulo: Contexto, 2008.
OLIVEIRA, Antônio Lustosa de. Do meu canto: recordações de outros tempos. Vol. I. Guarapuava, PR: Lítero Técnica, 1981.
OLIVEIRA, Rosenilda; FERREIRA, Luciane de Fátima; COMARELLA, Marli. Sociedade Clube Rio Branco. Guarapuava, PR: 1988. Datilografado.
SANTOS, Antonio Cesar de Almeida. Memórias e cidade: depoimentos e transformação urbana de Curitiba (1930-1990). Curitiba, PR: Aos Quatro Ventos. 1999.
TEIXEIRA, Luiz Cleve. Guarapuava: 1819 – 1989. Guarapuava, PR: Esquema, 1989.
WILLIAMS, Raymond. Cultura. São Paulo: Paz e Terra. 2000. 2ª edição.
_____. La larga revolución. Buenos Aires: Nueva Visión, 2003.

Fotos - Acervo de particular
FERNANDES, Eladir da Silva. Figuras 1, 10, 12, 14, 15 e 16.
FREITAS, Jozoel de. Figuras 3 e 4.
NASCIMENTO, Américo do. Figuras 5, 7, 8, 9, 11, 13, 21 e 22.
SILVA, Orlando Cezar da. Figuras 2, 6, 17, 18, 19, 20 e 23.




[1] O Clube Rio Branco surgiu a partir do Grêmio das Violetas, sociedade feminina de lavadeiras. Mas há divergências: segundo um dos ex-presidentes foi a partir do grêmio das Violetas que surgiu o Clube, inclusive com ajuda financeira proveniente do trabalhado das lavadeiras. Já as pesquisadoras OLIVERIA, FERREIRA e COMARELLA (1988, p. 4) afirmam que o Clube foi fundado na mesma data do Grêmio. E sobre o Grêmio há poucas informações e nenhum registro fotográfico conclusivo de atividades do mesmo. Apenas informações que levam a acreditar que o Grêmio era coordenado por mulheres que lideravam algumas atividades ligadas ao Clube.
[2] Nos depoimentos de 1990, houve citação de críticas de pessoas em relação ao Clube, que o chamavam pejorativamente de NAVIO NEGREIRO.
[3] Segundo Houaiss: traje usado em baile de máscaras ou fantasia carnavalesca, que consiste em túnica longa e leve, de amplas mangas e capuz, frequentemente na cor negra. Indivíduo que usa esse traje.
[4]  Segundo Houaiss: no carnaval, desfile de carros enfeitados com serpentinas, fitas etc., em que iam os foliões fantasiados; préstito.
[5] Também encontrei o nome da escola Príncipes do Ritmo, no plural.
[6] Traje de gala. Terno e gravata borboleta, Tipo de roupa usada apenas em ocasiões sociais especiais.

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