CLUBE SOCIAL RIO BRANCO:
Retratos dos negros e negras em Guarapuava (1950-1980)
Me. Sandro Luis Fernandes – UFPR
profe.sandro@hotmail.com
Orientação: Doutora Rosângela Gonçalves de Oliveira
rosangela.oliveira@ifpr.edu.br
Publicado em anais.unicentro.br/semanadehistoria/pdf/xv2n1/5.pdf
X Semana de História de Irati: História e conflitos contemporâneos
ISSN 2177-9643 v.2, n.1 (2015)
rosangela.oliveira@ifpr.edu.br
Publicado em anais.unicentro.br/semanadehistoria/pdf/xv2n1/5.pdf
X Semana de História de Irati: História e conflitos contemporâneos
ISSN 2177-9643 v.2, n.1 (2015)
Resumo
O artigo apresenta reflexões históricas a
partir de fotografias realizadas na cidade de Guarapuava (PR). Fotos do Clube
Rio Branco, de sócios do mesmo e atividades carnavalescas realizadas envolvendo
sócios e/ou clube. Destaca-se a atuação dos negros afro-brasileiros dessa
cidade na fundação do clube e nas atividades recreativas. A pesquisa original,
iniciada em 1990 na FAFIG – atual UNICENTRO – tinha como objetivo entender o
processo de formação do Clube Rio Branco, que por falta de documentação e
experiência do pesquisador, limitou-se a um levantamento de dados. Esse
primeiro projeto teve pouco êxito, apesar de recolher informações importantes
imagéticas e entrevistas com membros do clube. A retomada das fontes primárias
em 2013 após contato com grande número de outras fontes em arquivos pessoais
teve como desafio reiniciar a análise. Parte desse acervo apresenta-se nesse
artigo, são fotos recolhidas nos últimos 30 anos que envolvem diretamente o
clube ou membros do mesmo mostrando a inserção do negro na sociedade
guarapuavana e também na tentativa de criação de espaço para cultura afrodescendente
na cidade. Esse trabalho ao analisar as fotos propõe algumas reflexões,
considerando a seguinte periodização e categorias de análise: décadas de 1950 a
1990, atividades dentro e fora do clube. O que se conclui é que o clube
projetou o negro em Guarapuava relacionado-o às atividades festivas, mas o
clube não conseguiu se manter como ponto de foco das produções das atividades
afro-brasieliras da cidade.
Palavras-Chave: Negros; Clube Social Negro; Clube
Rio Branco; Guarapuava; Fotografia.
Introdução
O Clube Rio Branco é um
espaço de memória familiar de várias famílias de negros guarapuavanos,
descendentes, ou não, de negros escravizados em Guarapuava. O Clube também foi
espaço de conquista social e lazer para negros e brancos desde 28 de setembro
de 1919, data da fundação.[1]
O primeiro contato do pesquisador
foi com ex-presidentes do Clube, visto que em 1990 já não existiam mais
fundadores vivos. As entrevistas foram semiestruturadas e realizadas com a
diretoria do clube e tinham como objetivo elaborar trabalho de conclusão da
disciplina de Metodologia de Pesquisa em História entregue em 1990. Os
entrevistados deram a dimensão da importância do Clube para comunidade negra
guarapuavana que movimentava parte da comunidade guarapuavana com atividades
recreativas, incluindo festas juninas e carnavais. Além disso era ponto de
encontro para formação de blocos carnavalescos e escolas de samba. Foram muitos
os carnavais animados por membros do Clube, na própria sede, na rua ou
visitando outros clubes da cidade, principalmente a Sociedade Operária
Recreativa Beneficiente e a Sociedade Cruzeiro do Sul.
As entrevistas com
ex-dirigentes do Clube, realizadas em 1990, apontaram para o desleixo com a
agremiação a partir dos anos 1960. Disputas internas motivadas por questões
financeiras, bem como a forma como reuniões e atas foram produzidas, além de um
incêndio que destruiu documentos do Clube, supostamente criminoso. As pesquisas
de 1990 evidenciaram uma disputa política de grupos apartidários pela diretoria.
A análise dos documentos e as entrevistas evidenciaram falta de consenso na
gestão, ou seja, indefinições a respeito dos objetivos da agremiação (clube,
associação cultural, aluguel para bailes, etc) e as maneiras de uso do espaço
físico. No entanto, essas questões, não foram aprofundadas, por dificuldades de
orientação teórica e imaturidade do pesquisador. Além disso na época as
pesquisas de identidade negra, ou cultura negra eram incipientes e atualmente
esses estudos ganham folego e mais escopo teórico. E nesse interim foram
aprofundados os estudos a respeito de
fotografia e representação, bem como houve acesso a mais fontes
iconográficas do objeto.
Reconheço que para
esse artigo o objetivo não será aprofundar as questões apontadas na primeira
pesquisa, mas uma análise de fontes primárias que compõe um imagético
significativo. Nessa época já me deparei com fotos que a partir dos anos 1950 mostravam
atividades festivas do clube e de seus membros. As fotos foram ilustrativas do
primeiro trabalho, porém ao longo do tempo com estudos relacionados à representação,
técnica fotográfica, produção e análise de imagens me levaram a novas
perspectivas acerca dessas fontes.
A elaboração da
análise levará em conta abordagem Sociológica de leitura das fotografias que de
acordo com MARTINS:
(...) a fotografia é um dos componentes do funcionamento desta sociedade
intensamente visual e intensamente dependente da imagem. Mas, obviamente ela
não é o melhor retrato da sociedade. É nessa perspectiva que se pode encontrar
o elo entre a cotidianidade e a fotografia, a fotografia como representação
social e memória do fragmentário, que é o modo próprio de ser da sociedade
contemporânea. Mesmo que tenha tido uma origem difusa e funções inespecíficas,
a fotografia vai se definindo, no contemporâneo, como suporte da necessidade de
vínculos entre os momentos desencontrados do todo impossível, como documento da
tensão entre ocultação e revelação, tão característico da cotidianidade. (2008, p. 36)
Ainda segundo o
autor, a fotografia mais gera incerteza, do que verdade, e no momento em que é
realizada ela propõe uma narrativa, dentre tantas outras histórias daquele
grupo retratado.
Nesse caso, ou seja
das fotografias do apresentadas nesse artigo, ainda menos certeza por não
sabermos quem são os autores das fotos, tampouco como foram produzidas. Mas os
personagens retratados contam histórias a partir da forma de organização das
pessoas, o cenário, o figurino, ângulo e plano da foto. Tem retratos de estúdio
pousadas e montadas e da ação essas tiradas nos bailes do clube, mas sempre com
tom de “reforçar a teatralidade, as ocultações e os fingimentos.” (MARTINS,
2008, p. 47).
Os fingimentos não
são mentiras, mas rituais de afastamento do cotidiano sofrido pelos sócios do
clube. Conforme DaMATTA (1997) os ritos do carnaval envolvem a criação de uma
nova realidade, mesmo temporária, em que diferenças raciais e sociais são
minimizadas. As ações do carnaval, por exemplo, têm sentido de inclusão. Porque
devemos considerar que a fundação do Clube tem relação com construção de espaço
social para os negros que não se sentiam incluídos em atividades ou clubes
exclusivos para brancos. Então vão além da diminuição das diferenças. As
imagens do Clube e sócios do mesmo mostram a saída do cotidiano para entrar na
sociedade de Guarapuava. Lugar negado aos negros da cidade, seja para o lazer
ou ação social, de interferência político-social.
E apesar das fotos
poderem representar o cotidiano são atos de construção de afirmação identitária
dos sujeitos. Os casos das fotos desse artigo apresentam momentos de destaque
dos sócios do clube dos negros[2]
em espaços, ruas e clubes, que não tinham no dia-a-dia.
Mesmo considerando
que a fotografia era popularizada na época estudada, a qualidade das fotos
mostra ação de um fotógrafo. E isso representa custo para os fotografados que
denotava a importância dada à representação e não apenas à participação nas
festas. Além disso não se tratava de registro jornalístico. Segundo BORDIEU
(APUD KOUTSOUKOS, 2010, p. 97): “fazer uma pose é respeitar-se e exigir
respeito”.
Análise das Fotografias
Na análise das fotos
a seguir optei por não apontar os nomes ou grau de parentesco entre
fotografados. E houve divisão por categorias. As duas primeiras se referem à
década de 1950 e mostram diferentes atividades dos sócios.
Fotografias da década de 1950
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Fantasiados no estúdio
(Figura 1)
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Escola de Samba Vou Ali e Volto Já
(Figura 2)
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Sócios e filhos de
sócios vestindo fantasias para o carnaval: Pierrôs e Dominós[3]
(na segunda sendo o corpo todo coberto). Nessa época tinha corsos[4]
em Guarapuava, mas na foto mostra os negros desfilando a pé (figura 2). Na primeira
foto não é possível afirmar que as pessoas retratadas foram brincar o carnaval na
rua, ou foram para o clube, mas é possível afirmar
que foi produzida para evidenciar detalhes das fantasias. Existe na foto da
figura 1 em estúdio um cenário, que era um pano, ou cortina sem necessariamente
relação direta com carnaval, no entanto mostra preocupação estética do
fotógrafo.
Na segunda foto um
desfile com alguns transeuntes se misturando ao grupo que fazia evolução na Rua
XV, uma das principais da cidade. Pequeno grupo de instrumentistas, e também
algumas passistas/baliza à frente. A organização do rupo que desfila lembra de
um bloco, apesar dos entrevistados sempre se referirem às manifestações de rua
como escola de samba. Pessoas fantasiadas também estão na rua, mas parecem não
fazer parte da escola.
Membros do clube na rua e em
grupo musical – 1950 e 1960
1959 ou 1957 – Vou Ali e Volto Já
(Figura 3)
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Década de 1960
Grupo Musical Já Te Aliso (Figura 4)
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Desfile da Escola de
Samba Vou Ali e Volto Já na figura 3. O fotógrafo deveria estar onde hoje é a
praça 19 de Dezembro, lugar mais alto do que o nível da rua. Não há aproximação
de transeuntes na foto da bateria da escola. A escola de samba, desfila
ordenadamente.
Já na segunda foto, figura
4, trata-se de grupo que animava festas da cidade e também o carnaval no Clube.
Mistura de instrumentos, como é o caso do acordeom mostrado no primeiro plano
da foto, não relacionados ao samba. Essa foto não deve ser de atividade
carnavalesca. As pessoas, em pé, que compõem a foto não tem fantasia, tampouco
elementos que mostrem aspectos carnavalescos. E o grupo musical parece estar de
uniforme antes ou depois de uma apresentação.
Maiores carnavais de Rua
Príncipe do Ritmo[5]
– anos 1960
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1962 (Figura 5)
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1965 (Figura 6)
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1962 (Figura 7)
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1962 (Figura 8)
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Maior número de
registros fotográficos é da Escola de Samba Príncipe do Ritmo do Clube Rio
Branco. Uma hipótese é de que pode ter sido a época dos “melhores” carnavais de
rua pois nos registros de 1962 a escola de samba tem o maior número de
integrantes registrados em imagem.
Destaque para a
figura 5 onde há uma placa SOCIEDADE GUARAPUAVANA. Apesar de não ter indícios
de autoria da mesma, parece uma referência à importância dos membros da escola
à sociedade, numa afirmação de inclusão necessária. Como está fora do corso que
passa no plano mais distante, parece tratar-se de faixa produzida pela escola
de samba. Ainda na figura 5 é possível observar que alguns
assistem ao desfile, mas é a escola e seus passistas que chama a atenção da
maioria. Inclusive de quem está desfilando de carro, como aparece na figura 5,
que parecem ser rei e rainha, olhando para os passistas.
Na figura 6 a
elegância[6]
da bateria tem destaque na imagem. A Figura 7 apresenta características de estúdio,
uma hipótese é o estúdio na Rua XV, centro de Guarapuava. Essa hipótese se
confirma uma vez que na figura 8, temos os mesmos sujeitos com as mesmas roupas
pousando em frente a um dos estúdios de maior destaque em Guarapuava até os
anos 1990.
Nas duas últimas
fotos (figuras 7 e 8) chama a atenção a seriedade de alguns dos fotografados,
apesar de ser carnaval. Quanto aos troféus que aparecem nas fotos não há
evidências que se tratava de alguma competição entre blocos, o mais plausível é
tratar-se da premiação para o Rei e a Rainha do carnaval.
Atividades do Clube Rio Branco
Anos 1960 – Descanso do Carnaval
(Figura 09)
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Década de 1960 – Já te Aliso
(Figura 10)
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Década de 1960
(Figura 11)
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Década de 1960 – Bloco
(Figura 12)
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Década de 1960 – Baile de Carnaval
(Figura 13)
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Carteira de Sócio
(Figura 14)
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1965 – Bloco
(Figura 15)
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Década de 1970 – Festa Junina
(Figura 16)
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Década de 1970
(Figura 17)
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Década de 1970/80 – Encontro com Diretoria do Clube Cruzeiro
(Figura 18)
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1995 – Capoeira (Figura 19)
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Nas figuras 10, 12 e 15 são
apresentados detalhes do carnaval interno. As roupas mostram preocupação com detalhes
da organização do evento e dos blocos. Nas figuras 09, 11 e 18 administradores do
Clube reunidos demonstrando preocupação com a organização interna e externa do
mesmo. Os diretores frequentando atividades do clube, mostrando a ordem e a
interação com clube vizinho. Nas figuras 18 e 14 volta-se a questão dos
cuidados com a imagem do clube, sendo a carteirinha ou a relação de parceria
com clubes vizinho, preocupação com burocracia para reconhecimento de membros
ou legalidade nos atos administrativos, pois na figura 18 ocorre o que parece a
assinatura de algum contrato ou termo de parceria. Nas figuras 10, 13, 16 e 17
mostram atividades festivas internas que não envolvem o carnaval.
Na figura 19 é apresentado o novo
perfil do clube, o qual era usado para bailões nos anos 1980, passou a ter
caráter cultural no início dos anos 1990. Já sem bailes ou atividades vinculadas
aos sócios. Na figura 19 não aparecem mesas ou cadeiras no salão, demostra fim
das atividades de bailes.
Atividades carnavalescas envolvendo os sócios do Clube Rio Branco
1952 – Visita ao Clube Operário
(Figura 20)
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1962 ou 66 – Visita ao Clube Operário
(Figura 21)
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1975 – Visita ao Clube Operário
(Figura 22)
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Década de 1980 – Samba em frente ao Museu Visconde de Guarapuava
(Figura 23)
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Nas figuras 20, 21 e 22 aparece a
relação bem próxima com o Clube Operário ao longo de décadas. As três fotos, de
décadas distintas, reafirmam depoimentos de ex-dirigentes a respeito das
visitas amistosas e oficiais ao Clube Operário. Já na figura 23 membros do
clube procuravam novamente espaço social para mostrar suas habilidades musicais
no centro da cidade. Nessa década (1980), por mudanças no estatuto do Clube, o
mesmo passou a ser alugado para ex-dirigente, e serviu como espaço para bailes,
e não era mais usado para atividades
recreativas dos sócios.
Considerações
Nas fotos recolhidas
dos arquivos pessoais destaca-se a amplificação da presença do clube na cidade
de Guarapuava nos anos 1960 uma vez que tem mais fotos desse período. Depois
disso há diminuição de imagens, apesar da popularização da tecnologia da
fotografia.
Nos anos 1970, de
acordo com depoimentos dos ex-dirigentes (FERNANDES, 1990), o clube passou por
momentos ruins, chegando a ser alugado nos anos 1980. Justamente período de menor
número de fotografias coletadas. A presença dos sócios do clube na cidade era
destacada nas festas de rua e clubes populares (Rio Branco, Cruzeiro e Operário).
Na lista de sócios aparecem nos anos 1960 até ex-prefeito da cidade. Deriva-se
disso a importância dada aos membros do clube. Tratando de operários,
pedreiros, carpinteiros, mecânicos, pintores, etc. todos profissionais
requisitados na cidade. O nome dos negros ecoou nos espaços de lazer popular em
Guarapuava nos anos 1950 e 1960. O que provocou a diminuição da importância e
decadência do clube deve ser respondido por pesquisa complementar. Mas é
necessário destacar que a decadência dos clubes em geral se dá nos anos 1990
devido ao aumento das opções de lazer doméstico (TV à cabo, videogames e depois
internet), bem como estabilidade da moeda que proporcionou facilidade de
viagens, inclusive de avião, entre outras mudanças sociais e culturais. No caso
do Rio Branco, divergências quanto ao rumo do Clube, desonestidade e
dificuldades de manter o quadro associativo frente a facilidade de associação à
clubes que ofertavam mais opções de lazer (Guarapuava Esporte Clube)
anteciparam a decadência do CLUBE RIO BRANCO DE GUARAPUAVA.
Referências
ABREU, Therezinha Gruber de; MARCONDES, Gracita Gruber. Escravidão e trabalho. Guarapuava, PR:
UNICENTRO, 1991.
DAMATTA, Roberto. Carnavais,
malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. 6ª Ed. Rio de
Janeiro: Rocco, 1997.
_____. Explorações:
ensaios de sociologia interpretativa. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
FERNANDES, Sandro Luis. Clube
Rio Branco. Guarapuava, PR: 1990. Datilografado.
KOUTSOUKOS, Sandra Sofia Machado.
Negros no estúdio do fotógrafo.
Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2010.
MARTINS, José de Souza. Sociologia da fotografia e da imagem. São Paulo: Contexto, 2008.
OLIVEIRA, Antônio Lustosa de. Do
meu canto: recordações de outros tempos. Vol. I. Guarapuava, PR: Lítero Técnica,
1981.
OLIVEIRA, Rosenilda; FERREIRA, Luciane de Fátima; COMARELLA, Marli. Sociedade Clube Rio Branco. Guarapuava,
PR: 1988. Datilografado.
SANTOS, Antonio Cesar
de Almeida. Memórias e cidade: depoimentos e transformação urbana de Curitiba
(1930-1990). Curitiba, PR: Aos Quatro Ventos. 1999.
TEIXEIRA, Luiz Cleve. Guarapuava:
1819 – 1989. Guarapuava, PR: Esquema, 1989.
WILLIAMS,
Raymond. Cultura. São Paulo: Paz e Terra. 2000. 2ª edição.
_____. La
larga revolución. Buenos Aires: Nueva Visión, 2003.
Fotos - Acervo de particular
FERNANDES, Eladir da Silva.
Figuras 1, 10, 12, 14, 15 e 16.
FREITAS, Jozoel de. Figuras 3 e
4.
NASCIMENTO, Américo do. Figuras
5, 7, 8, 9, 11, 13, 21 e 22.
SILVA, Orlando Cezar da. Figuras
2, 6, 17, 18, 19, 20 e 23.
[1] O Clube
Rio Branco surgiu a partir do Grêmio das Violetas, sociedade feminina de lavadeiras. Mas há divergências: segundo um dos ex-presidentes foi a partir do
grêmio das Violetas que surgiu o Clube, inclusive com ajuda financeira
proveniente do trabalhado das lavadeiras. Já as pesquisadoras OLIVERIA,
FERREIRA e COMARELLA (1988, p. 4) afirmam que o Clube foi fundado na mesma data
do Grêmio. E sobre o Grêmio há poucas informações e nenhum registro fotográfico
conclusivo de atividades do mesmo. Apenas informações que levam a acreditar que
o Grêmio era coordenado por mulheres que lideravam algumas atividades ligadas
ao Clube.
[2] Nos depoimentos de 1990, houve citação de críticas de pessoas em
relação ao Clube, que o chamavam pejorativamente de NAVIO NEGREIRO.
[3] Segundo
Houaiss: traje usado em baile de máscaras ou fantasia carnavalesca, que consiste
em túnica longa e leve, de amplas mangas e capuz, frequentemente na
cor negra. Indivíduo que usa esse traje.
[4] Segundo
Houaiss: no carnaval, desfile de
carros enfeitados com serpentinas, fitas etc., em que iam os foliões
fantasiados; préstito.
[6] Traje de gala. Terno e gravata borboleta, Tipo de roupa usada
apenas em ocasiões sociais especiais.
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